quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

fabulas de esopo e de la fontaine










Primeira Fábula de Esopo

A raposa e o leão

A raposa sempre foi muito esperta. Um dia quis provar que era melhor que o leão e foi até ele discutir sobre o assunto. 
                      - Senhor Leão - estive pensando e cheguei à conclusão que sou melhor que o senhor; da última vez que procriei tive três lindos filhotes e, pelo que sei, o senhor é pai de apenas um leãozinho.
                       - É verdade, respondeu o leão, mas o meu filho é um príncipe e um dia  herdará meu lugar e será o rei da floresta; enquanto seus filhotes nunca terão o poder. 

Segunda Fábula de Esopo

O VELHO LAVRADOR E SEUS FILHOS

                 Houve, num tempo muito distante, um velho lavrador que tinha dois filhos. Após ficar gravemente enfermo e sentindo que iria morrer, chamou os dois até a cabeceira de sua cama  e assim lhes falou: 
                 - Meus queridos filhos, sinto que vou morrer; antes, porém, quero dizer-lhes que toda a fortuna que posso deixar-lhes  e que repartirão em partes iguais, é a fazenda  e as terras; desejo que continuem a cultivá-las, pois nelas, a um dou dois pés de profundidade, há um tesouro. 
                 Os filhos ficaram entusiasmados, acreditando que seu pai falava de alguma soma de dinheiro enterrada nas dependências da fazenda, e assim, depois da sua morte, puseram-se com todo o afã a cavar  as suas terras palmo a palmo. Extenuados de fadiga, não conseguiram encontrar o tal tesouro; mas a terra, perfeitamente cavada e removida, deu-lhes uma abundante colheita que foi a justa recompensa do seu trabalho. 

  
A primeira fábula de La Fontaine

O Burro e o Cavalo

Devem-se todos no mundo 

Mutuamente auxiliar; 
Se morrer o teu vizinho 
Hás de o seu fardo aguentar.



A um cavalo pouco amável 
Certo burro acompanhava; 
O cavalo no costado 
Somente arreios levava.



Ao peso de rude carga 
Quase o burro sucumbia; 
E entre arquejos ao cavalo 
Algum auxílio pedia.



"Não é descortes meu rogo 
(Dizia ao seu companheiro): 
Metade de minha carga 
Ser-vos-À fardo ligeiro.



Temo estiar a canela 
Antes que chegue à cidade; 
De finar-me arrebentado 
Livrai-me por piedade."



Seguia o corcel, fazendo 
Ouvidos de mercador; 
Té que viu morrer o burro 
Sob o peso esmagador.



Arrependeu-se, já tarde, 
Do recusado conforto, 
Pois o colmaram da carga 
E mais da pele do morto.

















Segunda fábula de la fontaine



A rã que queria ser grande como um boi.


Certa rã viu um boi e impressionou-se com seu belo porte. Envergonhada com seu minúsculo tamanho, pretendeu encher-se de ar, até igualar o tamanho do grande animal, objecto de sua admiração.
Envaidecida, disse as suas companheiras:
- Vejam, irmãs, estou ficando grande? Já igualei meu tamanho ao do boi?
- Não! - responderam.
- E agora?
- Ainda não.
- Agora, penso que consegui...
- Ainda está muito longe!
A rã, então, foi inflando-se, cada vez mais, até que sua pele, não mais resistindo, se arrebentou.



Certa rã viu um boi e impressionou-se com seu belo porte. Envergonhada com seu minúsculo tamanho, pretendeu encher-se de ar, até igualar o tamanho do grande animal, objecto de sua admiração.

Envaidecida, disse as suas companheiras:
- Vejam, irmãs, estou ficando grande? Já igualei meu tamanho ao do boi?
- Não! - responderam.
- E agora?
- Ainda não.
- Agora, penso que consegui...
- Ainda está muito longe!
A rã, então, foi inflando-se, cada vez mais, até que sua pele, não mais resistindo, se arrebentou.

        Esopo                                                            La Fontaine



Lara Barbosa Faria Nº11 Turma A.

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