Primeira Fábula de Esopo
A raposa e o leão
A raposa sempre foi muito esperta. Um dia quis provar que era melhor que o leão e foi até ele discutir sobre o assunto.
- Senhor Leão - estive pensando e cheguei à conclusão que sou melhor que o senhor; da última vez que procriei tive três lindos filhotes e, pelo que sei, o senhor é pai de apenas um leãozinho.
- É verdade, respondeu o leão, mas o meu filho é um príncipe e um dia herdará meu lugar e será o rei da floresta; enquanto seus filhotes nunca terão o poder.
Segunda Fábula de Esopo
O VELHO LAVRADOR E SEUS FILHOS
Houve, num tempo muito distante, um velho lavrador que tinha dois filhos. Após ficar gravemente enfermo e sentindo que iria morrer, chamou os dois até a cabeceira de sua cama e assim lhes falou:
- Meus queridos filhos, sinto que vou morrer; antes, porém, quero dizer-lhes que toda a fortuna que posso deixar-lhes e que repartirão em partes iguais, é a fazenda e as terras; desejo que continuem a cultivá-las, pois nelas, a um dou dois pés de profundidade, há um tesouro.
Os filhos ficaram entusiasmados, acreditando que seu pai falava de alguma soma de dinheiro enterrada nas dependências da fazenda, e assim, depois da sua morte, puseram-se com todo o afã a cavar as suas terras palmo a palmo. Extenuados de fadiga, não conseguiram encontrar o tal tesouro; mas a terra, perfeitamente cavada e removida, deu-lhes uma abundante colheita que foi a justa recompensa do seu trabalho.
A primeira fábula de La Fontaine
O Burro e o Cavalo
Devem-se todos no mundo
Mutuamente auxiliar;
Se morrer o teu vizinho
Hás de o seu fardo aguentar.
A um cavalo pouco amável
Certo burro acompanhava;
O cavalo no costado
Somente arreios levava.
Ao peso de rude carga
Quase o burro sucumbia;
E entre arquejos ao cavalo
Algum auxílio pedia.
"Não é descortes meu rogo
(Dizia ao seu companheiro):
Metade de minha carga
Ser-vos-À fardo ligeiro.
Temo estiar a canela
Antes que chegue à cidade;
De finar-me arrebentado
Livrai-me por piedade."
Seguia o corcel, fazendo
Ouvidos de mercador;
Té que viu morrer o burro
Sob o peso esmagador.
Arrependeu-se, já tarde,
Do recusado conforto,
Pois o colmaram da carga
E mais da pele do morto.
Segunda fábula de la fontaine
A rã que queria ser grande como um boi.
Certa rã viu um boi e impressionou-se com seu belo porte. Envergonhada com seu minúsculo tamanho, pretendeu encher-se de ar, até igualar o tamanho do grande animal, objecto de sua admiração.
Envaidecida, disse as suas companheiras:
- Vejam, irmãs, estou ficando grande? Já igualei meu tamanho ao do boi?
- Não! - responderam.
- E agora?
- Ainda não.
- Agora, penso que consegui...
- Ainda está muito longe!
A rã, então, foi inflando-se, cada vez mais, até que sua pele, não mais resistindo, se arrebentou.
Certa rã viu um boi e impressionou-se com seu belo porte. Envergonhada com seu minúsculo tamanho, pretendeu encher-se de ar, até igualar o tamanho do grande animal, objecto de sua admiração.
Envaidecida, disse as suas companheiras:
- Vejam, irmãs, estou ficando grande? Já igualei meu tamanho ao do boi?
- Não! - responderam.
- E agora?
- Ainda não.
- Agora, penso que consegui...
- Ainda está muito longe!
A rã, então, foi inflando-se, cada vez mais, até que sua pele, não mais resistindo, se arrebentou.
Esopo La Fontaine
Lara Barbosa Faria Nº11 Turma A.
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