domingo, 31 de janeiro de 2016

DANIEL DEFOE

Daniel Defoe 
Daniel Defoe nasceu em Londres, no ano de 1660, veio depois a falecer no ano de 1771 (71 anos), foi um escritor e jornalista inglês, famoso pelo seu livro Robinson Crusoé.
Defoe escreveu panfletos famosos. Para além disso, fundou e incrementou o jornal periódico ‘The Review quase sozinho.
Defoe é filho de Annei Defoe e James Defoe.
Algumas das suas obras mais conhecidas são:
The True-born Englishman;
The History of the Kentish Petition;
The Shortest Way with the Dissenters.


João Vale  nº10  6ºA

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O sonho


 Era uma vez no tempo em que os animais falavam, havia uma linda princesa aventureira.

Certo dia decidiu ir na sua carruagem para o alto mar.
 Mas havia um dilema.
Como uma princesa pode ir de carruagem para o alto mar? -pensou.
 Foi então que disse a um aldeão que por ali passava:
- Preciso que me ajudes, como vou eu para o alto mar?
-Excelentíssima majestade,como posso eu ajuda-la, sou só um aldeão?
-Mas acho que podia arranjar um barco - disse o camponês.
 A princesa assim o fez, comprou uma caravela e foi rumo ao futuro com o desenho de encontrar um prémio cujo o nome e o valor ninguém sabia, alguma pessoas até afirmam nem a princesa saber o que era, pois a princesa gostava do inesperado.
 A meio do caminho encontrou um contratempo, era um exercito mas não era um exercito qualquer, era um exercito de gaivotas.
 Esvoaçavam de um lado para o outro, até que a princesa não conseguia comandar o barco,
 De súbito apareceu uma espada mágica, que matava as gaivotas, uma a uma como se fosse um bandido que roubava silenciosamente.
 A nossa donzela ficou contentíssima com a sua visita, pois apesar de rica não tinha amigos. 
Todavia ambas se tornaram as melhores amigas, e como já dizia o provérbio: os verdadeiros amigos contam-se pelos dedos.
 Enfim, há rumores que a princesa nunca chegou a realizar o seu sonho, mas a verdade é que a sua amizade valeu mais do que qualquer tesouro....

Maria Sá ,número :16  ano:6A

Os melhores amigos

                           Os melhores amigos


Era uma vez, numa bela tarde de verão, um rapaz que passeava no jardim encantado e que pensava em ter vários amigos.
Certo dia, num dos seus passeios, encontrou um castelo que estava num local onde ele passara anteriormente. Esse dia estava bastante quente e nem as sombras das árvores do jardim, proporcionavam frescura e o rapaz sentia imenso calor.
 De repente apareceu- lhe uma bruxa, que toda simpática lhe ofereceu uma bebida fresca que era um veneno que transformou o rapaz num extraterrestre.
Entristecido o pobre rapaz foi até uma aldeia de mouros, mas todas as pessoas ficaram assustadas e fugiam à sua aproximação, apenas uma rapariga feiticeira, que conhecedora de magia negra, reparou que nele existia algo de estranho, percebendo ela que se tratava de magia negra.
Então a rapariga preparou e usou uma poção mágica, que deu a beber ao extraterrestre e que o transformou de novo num humano. O rapaz agradeceu-lhe.
Passado algum tempo o rapaz tornou-se cavaleiro de um castelo encantado. Teve de enfrentar vários perigos, entre os quais um derradeiro perigo que era uma múmia diabólica. A rapariga feiticeira ajudou-o nessa luta.
Em prova de agradecimento ele pediu-a em casamento. Houve uma grande festa, eles casaram e viveram felizes para sempre.

Catarina Sá  6ºA  Nº1

A VELHA E O TAPETE

                                                A VELHA E O TAPETE


     Em tempos que já lá vão,num planeta distante havia um caçador infeliz,todos troçavam dele,quando voltava da caça sem nada.
     O caçador ficava desanimado, mas tentava todos os dias. Até que decidiu partir num tapete voador há procura de concretizar o seu desejo.
     O caçador tinha como ambição alegria,o que todos os dias lhe faltava.
     Ele sentia-se sozinho e desorientado,até que apareceu uma velha no seu caminho ,e quando a viu assustou-se pensando que também se ia rir dele,mas a velha não o fez e quis ajudá-lo.Então foram os dois juntos,conversando um com o outro sobre a vida,mas o pobre caçador não quis falar muito sobre a dele preferiu escutar.
     A velha reparou no pobre caçador que continha lágrimas no rosto,pois deu para ver que a vida dele não era a melhor,mas a velha animou-o,com as suas brincadeiras, ainda tinha truques nas mangas o que o fez animar bastante.Voaram por cima de uma aldeia que estava a ser invadida por piratas,ao ver aquilo o caçador voltou à tristeza por ver semelhante coisa a ser destruída.Passado alguns segundos olharam um para o outro e pensaram em ajudar quem ainda pior estava: pensou o caçador.
     E foi assim que pararam sacou uma espada que trazia com ele e foi lutar.A velha que estava no meio da confusão,ficou desesperada porque o tinha perdido de vista.
     Pouco tempo depois apareceu o caçador aos ombros de algumas pessoas que naquela aldeia viviam.
     A velha ficou admirada ao ver aquilo e suspirou de alívio.
     O caçador disse: Minha velha amiga vamos voando por este mundo fora,ver quem de nós precisa.Porque já terminamos a nossa tarefa aqui.E foi assim que tudo começou e foi acontecendo...Por fim o caçador e a sua amiga eram chamados de heróis por toda a gente pois eles ajudavam fosse quem fosse que precisa-se de ajuda.
     Foi assim que o pobre caçador encontrou a verdadeira alegria por se sentir realizado na vida e fazer algo especial que o deixava muito feliz. «AJUDAR O PRÓXIMO»



                                                                                             João Pedro Pereira Sá nº9 6A

Os três aventureiros

 Era uma vez um príncipe, que  vivia alegremente no seu castelo.
Etretanto apareceu o seu rival a Múmia que sabia falar, atacando os habitantes da sua vila.
O príncipe para os salvar da doença tinha recuperar o remédio que estava no castelo da múmia, entao o príncipe foi com  seu  amigo e com o seu pássaro ao castelo da múmia.
 Os três aventureiros, já tinham passado semanas no castelo assombrado, escuro e frio.
Foi que então que os três aventureiros encontraram a múmia e começou a guerra.
 Passando algumas horas, a guerra ainda não tinha acabado, foi quando o príncipe deu um pontapé na múmia acabando de a derrotar.
 O príncipe consegue o remédio e vai para a sua vila curar os seus habitantes, depois de os curar a todos, fizeram uma festa para celebrar e viveram felizes para sempre.




Diogo Sousa nº5 6ºA

domingo, 24 de janeiro de 2016

A PRINCESA E O FANTASMA




          Num chuvoso dia de inverno, numa ilha no alto mar, vivia  uma princesa gentil e amorosa que desejava ter sabedoria.
              Um dia foi passear pela ilha até que encontrou um fantasma. A princesa fugiu para o seu comboio  voador. O fantasma foi atrás dela. Quando a encontrou perguntou-lhe porque é que fugiu e ela respondeu-lhe que tinha medo de fantasmas. O fantasma disse -lhe que não precisava  de ter medo. A princesa pensou até que teve uma ideia. A ideia dela foi que o fantasma fosse o seu ajudante. A princesa perguntou-lhe se queria ser o seu  ajudante e o fantasma aceitou. Para que o desejo dela se pudesse tornar realidade eles teriam que ir ao outro lado da ilha. No dia seguinte foram  no comboio voador até ao outro lado da ilha. Alguns minutos depois a princesa começou-se a sentir mal. O fantasma entrou no corpo da princesa para derrotar a bactéria. O fantasma demorou um dia a derrotar a bactéria. No dia seguinte a princesa já se sentia melhor. Os dois juntos continuaram até que chegaram ao outro lado do mundo. Um pouco mais tarde a princesa começou a saber tudo e agradeceu ao fantasma.
              A princesa viveu feliz com o fantasma.


Joel Santos nº 11 6º A
  

A chave secreta

  Há muitos e muitos anos, numa densa floresta muito escura havia um belo palácio de cristal, com um telhado de cristal, um chão de cristal que era muito escorregadio e as paredes eram de cristal, era tudo transparente, menos uma porta que se situava ao fundo do palácio. Essa porta era escura e misteriosa e para abri-la era preciso uma chave que consistia na combinação de palavras.
  Esse palácio foi descoberto por um marinheiro que naufragou no mar e foi arrastado por uma corrente marítima até uma ilha e como ele era muito curioso foi pela floresta densa e encontrou o palácio. Ele foi explorar o palácio e encontrou a porta misteriosa ao fundo do palácio e ficou com vontade de conhecer o que estava por trás dessa porta. Então foi procurar alguém que o pudesse ajudar. Encontrou uma velha e ela disse que quem o podia ajudar era um feiticeiro que vivia noutro planeta. Eles encaminharam-se numa nave espacial para um planeta chamado «Jaki».
  Quando chegaram a esse planeta encontraram o génio mau que se tentou apoderar deles, mentindo, dizendo que tinha tudo o que precisavam mas em troca tinham-no que levar ao palácio de cristal. No início eles pensaram que ele era o feiticeiro que procuravam, mas a velha como era mais experiente reconheceu que não era a pessoa que eles procuravam. Recusaram a ajuda do génio mau e continuaram à procura do feiticeiro. Depois de muito o procurarem encontraram-no num sítio longínquo. Quando disseram qual era o problema ele disse que talvez os pudesse ajudar, mas para isso tinha que ir ao palácio. Os três embarcaram na nave e regressaram ao planeta terra para tentar descobrir o mistério da porta. Quando chegaram ao palácio ele fez uma magia, pronunciou as palavras mágicas e assim a porta se abriu. Ele abriu a porta daquele lugar misterioso e encontraram: joias, ouro, diamantes, etc. O marinheiro repartiu a riqueza com a velha e o feiticeiro. Mais tarde o marinheiro apaixonou-se por uma princesa com quem casou e assim viveram felizes para sempre.
Fim!  



Luís Carmo, nº14, 6ºA  

O extraterrestre e o camelo

Num brilhante dia de outono, encontrava-se num jardim maravilhoso um camelo. Ele era alto, amarelo e magro. De repente ouviu o seu amigo peixe a chamar por ele, que precisava de ajuda. O camelo foi até à praia e perguntou-lhe o que queria. O peixe disse-lhe:

-Este extraterrestre ia voando e apaixonou-se por uma senhora. Logo de seguida caiu aqui no mar. Ele quer encontrá-la. Será que o podes ajudar? O camelo respondeu que sim. O camelo e o extraterrestre ficaram amigos. Então o camelo andou, andou, andou até que a encontrou. Certo dia os dois foram passear. De repente uma bruxa transformou a mulher numa pata. Depois foram indicados ao peixe. Então, o peixe disse que a água do ribeiro que faria transformar animais em pessoas. Então pegaram no camelo e lá foram eles ao ribeiro. Quando ela entrou na água voltou ao normal. Passando um ano casaram e viveram felizes para sempre.



Francisco Costa da Silva nº6 6ºA

NO TEMPO QUE OS ANIMAIS FALAVAM

                                                                                                                                                Um dia um lenhador, subiu até a uma montanha para ver a paisagem, ele estava á procura de uma coisa muito preciosa nessa montanha, mas como houve uma derrocada e ele não conseguia lá chegar ele foi pedir ao seu amigo génio bom uma maquina do tempo para voltar atrás no tempo, até ao momento que ainda não tinha ocorrido a derrocada e o génio ajudou-o a viajar na máquina do tempo, então foi para a montanha onde só lá estavam uns animais e o lenhador foi para perto dos animais eles começaram a falar para ele e o lenhador ficou muito surpreendido e disse:
            - Sabem onde esta aquele objeto precioso que se fala por ai?
E os animais lá o levaram para um lugar cheio de joias, mas lá, estava um gnomo malvado que iria vender as preciosas joias.
            Quando o lenhador ouviu aquilo, ficou desesperado, tinha percorrido tantos quilómetros para ficar sem nada? De repente o lenhador lembrou-se que tinha levado o seu génio bom e que lhe podia pedir ajuda, então assim fez.
Pediu ao génio que prende-se o gnomo mau naquela dimensão e que pudesse voltar para sua casa com todas aquelas joias para partilhar com os habitantes da sua aldeia, assim o lenhador ficou reconhecido como um herói e não um simples lenhador.
João Vale  nº10 6ºA

Conto

                                           O Cowboy

       Num brilhante dia de outono , numa verdejante  planície , um cowboy queria encontrar um livro magico , para ser um verdadeiro Principie  . No dia seguinte , o cowboy estava a passear numa planície e encontrou uma nave espacial pós la   a funcionar e antes de fazer a sua partida encontrou um  anel , esse objecto passou a ser o seu aliado .Dai partiu e passando duas horas chegou ao seu destino, andou,andou,andou ate que encontrou o que estava a procura. Mas  apareceu uma bruxa que o impediu  de o buscar ,mas ela não sabia que o anel tinha poderes nem mesmo o cowboy ,então esse anel derrotou a bruxa , pegou no livro  entrou na nave e voltou para a sua terra, e assim conseguiu ter o que desejava .


   Ana Isabel ,Nº2, T A.


A ilha perdida no oceano


                 Era uma vez, numa ilha perdida no oceano e uma bela tarde de verão estava a descansar um índio.
                 Certo dia, índio descobriu uma sala cheia de varras de ouro, mas o problema era que estava trancada com um cadeado, como não tinha chaves para a abrir guardou para segredo. Passado algum tempo foi dar um passeio e encontrou um cavalo branco. No dia seguinte, começou a procurar chaves para o cadeado. Alguns meses depois encontrou uma chave, mas como já estava de noite decidiu passar ali a noite.  Então no dia seguinte foi para casa quando estava quase a chegar a sua casa estava lá um gnomo que também tinha descoberto o segredo dele. Começaram a luta mas por fim o índio conseguiu ganhar depois foi rapidamente abrir a sala.
                   Eles ficaram com as varras de ouro todas e viveram felizes para sempre.



                                       LEANDRO BRANCO Nº 13 6º A 

Em busca do tesouro

      Á muitos muitos anos,uma rainha esperava um filho.Até que esse filho tão esperado nasceu
e tornou-se um  príncipe  corajoso,solidário e fiel.
      O seu reino estava destruído e para o poder salvar precisava de um tesouro.Na sua coroação a mãe ofereceu-lhe um anel,mas mágico.
      Certo dia ,o príncipe  partiu em busca do tesouro  e para tal tinha que passar o lago.Então,o príncipe pegou no machado e começou a cortar árvores para fazer um barco,só que,o dragão-guarda do castelo  assombrado  acordou e irritado,queimou as árvores  todas as árvores.Assim o príncipe viu o seu anel transformar-se num barco.quando chegou ao outro lado,o dragão-guarda tentou queimá-lo,
ao  largar chamas, o anel transformou-se num espelho e refletiu  os raios.Depois disso  discretamente entrou no castelo e andou á procura do tesouro e ouvia barulhos,gritos e via sombras,pensando que aquele castelo seria assombrado até que apareceu um fantasma inesperado.Começaram a lutar e o príncipe mostrando resistência  conseguiu derrota-lo.
      No fim de tudo,o príncipe encontrou o tesouro,transportou para o seu reino e assim o salvou



JOÃO FARIA N:7 T:A

sábado, 23 de janeiro de 2016

O lenhador-conto

 No ano de 2000,no alto de uma montanha encontrava-se um lenhador.
Ele era muito,muito pobre e gostava de encontrar ou ganhar um objeto precioso.O pobre lenhador estava muito cansado, parou para pensar um pouco como já tinha trabalhado muitos anos a cortar lenha.Levantou-se e pôs-se a caminho descendo pela montanha a baixo com alguma da sua madeira que tinha cortado para si. Construiu uma jangada,e foi-se embora.Passou por florestas,rios,montanhas ate que chegou a um vale enorme.Estava muito cansado,cheio de fome,por causa da sua longa viagem.Corria muito vento e ele chamou o seu amigo fantasma,Então ele chegou e disse que lhe dava,uma bolsa cheia de comida,um cobertor,uma máscara,para não apanhar a doença da maldição.
Ele passou a doença da maldição grassas á ajuda do seu amigo.
Andou,andou até que encontrou uma sombra de uma árvore,parou para lanchar,de repente olha para o lado e se não é o seu espanto ao ver o objeto que tanto precisava para cortar lenha.Largou o seu lanche e foi a correr apanhar.Um machado.O dele já estava muito muito velho e já não dava para cortar lenha.Agarrou e foi-se embora.Chegou á jangada.Regressou a casa,ao topo da sua montanha e começou a cortar lenha.Ganhou muito dinheiro vendendo da sua lenha.

Lara Faria nº12 tªa    

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O milagre de Santo António.

O Anastácio de Morais, fidalgo e rico proprietário da vasta planura de Inchate, em Vila cova, morreu; e logo seu sobrinho, D. Calatrão de Fiuzas, se apoderou da fortuna, que, - se era considerável em pingues terras de pão e vinho, não o era menos em jóias de valor e alqueires acogulados de cruzados. Um ricanho, sem parelha, na corda de povos das redondezas. Mas ao passo que o tio disfrutava alguma simpatia, ainda que sofresse do ruim pecado da avareza, o sobrinho não tinha nenhuma e era, ainda, mais avaro e truculento, mais orgulhoso e detestado. Mal o velho fechou os olhos, a primeira coisa que fez, D. Calatrão, foi chamar o caseiro a contas.
- Mas eu não tenho contas a prestar. Sempre, pelos Sam-miguéis, paguei as rendas do ano. Só devo a alma a Deus.
- Onde estão os recibos?
- Recibos? Nem eu desconfiava de D. Anastácio, nem ele de mim: não há recibos.
- Pois arranja-te como puderes. Os documentos de "pagas", têm de aparecer..
- Se os não possuo...
- Vai buscá-los, inda que seja ao Inferno! De contrário vais p'rá rua e desgraço-te com justiça de Barcelos.
O pobre, mas honesto Cachadinha, coçava a suíssa grisalha, não sabia que rumo dar à vida. Mais que isso lhe doía a desconsideração de o julgarem desonesto. Como havia de arranjar as "pagas", se não era de uso o patrão passá-las?
- Valha-me o bem-aventurado Santo António de Lisboa!

E como era de uso, correu à pequenina capela da quinta a "atiçar" a lâmpada que, dia e noite, alumiava o simpático santinho português; e rezar-lhe um padre-nosso ferveroso, em meio de muita aflição e desgosto que o minava:
- Milagroso Sant'Antoninho! Livrai-me dos maus vizinhos de ao pé da porta!
Mas logo no dia seguinte, o carrancudo D. Calatrão, voltou à carga, mais ríspido e exigente:
- As "pagas"? Cad'ulos recibos?
- Não tenho.
- Vai buscá-los.
- Onde, D. Calatrãozinho?
- Onde quiseres... Vai ao inferno por eles, já te disse.
- Ao inferno...
E o pobre Cachadinha olhou para a mulher:
- Vou por esse mundo fora, ver se encontro quinta onde possamos trabalhar honestamente, para nós, prós filhos e p'ra um patrão, temente a Deus. Com este ladrapo do D. Calatrão, não se pode viver.
E foi. Logo na madrugada, noita fechada, ainda, depois de espevitar a lâmpada, que alumiava a "santinho de Lisboa" e de lhe rezar um padre-nosso e pedir protecçao para a mulher e para os filhos, - meteu ao Monte de Creixomil e lá se foi...
Para onde? Nem ele sabia. Havia uma força oculta, que o puxava. Deixou-se levar numa abstração dos sentidos, - a mulher e os filhos a encher-he a alma atribulada, os olhos a fontejar lágrimas.
Mal se precatou estava ao Penedo da Redonda, no descampado, onde o vento cabriolava e assobiava chulas estúrdias... sítio adregado para medos do sobrenatural.
Como chegara tão depressa àqule ermo?
Uma rabanada de vento, de mau génio, sacudiu-o: agarrou o chapéu, que lhe fugia, apresilhou os botões do gabão e olhou o céu. Pareceu-lhe ver de repente as estrelinhas a apagarem-se todas à uma e a treva reinou na caligem:
- Meu santinho de Lisboa: alumiai-me na jornada sem destino!...
E logo demorado relâmpago, em labareda, esbraseou o céu e a terra.
- Abrenúncio!
Então, à luz do fogo do céu, ele viu descer do Penedo da Redonda, um vulto escuro, envolto em longo manto de estamenha, como hábito de frade, que se dirigiu para ele e o saudou de amigo:
- Deus te salve bom homem!
E começou a caminhar a seu lado. Pareceu-lhe que conhecia aquela cara, onde afloravam sorrisos de paz. Conhecia-a de onde? Espera! Pôs.se a escogitar... A voz do desconhecido era suave como deveria ser a voz de um santo:
- Sei o que te aflige. Podes precisar de mim: acompanho-te...
Como? Sabia da sua vida? Quem seria?
E seguiram a rota. Mas aos olhos obumbrados de Cachadinha, toda aquela paisagem circundante, de variedades e de aspectos nunca vistos. Que negros e fragosos montes eram aqueles? Que árvores de tão exóticos formatos, que lembravam gigantescos tortulhos e coucilhos; e tremendais filamentos de musgos grossos como varas de meda!... Nunca tal vira.
Santo Deus! Que torturoso caminho era aquele, tão cheio de abrolhos e precipícios apavorantes? E aquela luz azulada, de tonalidades sinistras, que os envolvia, como relâmpago sem fim, de onde vinha? Que moribundo sol a produzia?
O admirável companheiro, apontou-lhe o negro portão que se abria em frente, à entrada de tenebrosa bocarra:
- É ali!
- Alí o quê?
- Que encontrarás o recibo de que precisas...
- Quem o passa?
- D. Anastácio de Novais.
- D. Anastácio?
- D. Anastácio. É aqui a sua morada, pela eternidade sem fim. O seu fado na vida marcou-lhe este destino.
O personagem da estamenha, parou à porta do pavoroso abismo e bateu. As pancadas ecoaram tenebrosas e lúgrubes; e os ecos iam perder-se em ressonâncias cavas, não se sabia onde... Andavam no ar gritos estertorosos...
Cachadinha tremia de pavor, ainda que se julgasse bem protegido e escudado.
- Homem de Deus! Serena! Nada receies.
- Onde estamos?
- No inferno.

- Ai que perdi a alma!
- Descansa: vens salvá-la... E podes salvar ainda a do teu patrão.
O grande portão rangia os gonzos, com fragor; e um cérbero horripilante, tricéfalo, de desumano aspecto, inquiriu os viandantes:
- Que pretendem?
- Falar a D. Anastácio de Novais
- Está a tomar banho, na lagoa de enxofre derretido.
O personagem da estamenha respondeu:
- Esperamos.
Depois voltou-se para Cachadinha, apavorado e preveniu:
- Não ponhas mão em nada! Tudo quanto vês, está dedado às criaturas de Deus.
Momentos volvidos, o pobre vilacovano, viu, com espanto, encaminhar-se para ele o patrão Anastácio, que, dias antes, vira enterrar numa funda campa do Convento de Banho, com uma pedra, ao de cima, coberta de letras negras. Todo ele escorria aguadilha de enxofre e breu e tremia as tremuras das maleitas.
Um rictus de dor e atroz sofrimento o mortificava. Pode dizer em voz estertorosa:
- Sei ao que vens, Cachadinha! O monstro do meu sobrinho Calatrão, exige-te recibo de  "pagas".  Pois vais levar-lho porque nada ficaste a dever. Vou mandar passá-lo; e, para ir mais em ordem, vai trasladá-lo o escrivão de Manhente, que há pouco cá chegou, e sabe da arte...
Assim aconteceu. Momentos depois o escrivão de Manhente, na caverna tabeliona dos abismos infernais, redigia o recibo, que provava a lisura de contas do bom rendeiro Cachadinha.
- Aqui tens!
O estarrecido caseiro dos minifúndios de Inchate, ia estender as mãos para receber o desejado documento, quando o misterioso personagem, que vestia estamenha de frade, se interpôs e o recebeu em suas mãos, de uma brancura diâfana, que rescendiam perfumes de incenso.
O dedicado interventor, que parecia não pousar os pés, teve um sorriso suave para o companheiro de viagem e disse:
- Vamos.
Mas D. Anastácio regougou, numa voz de maldição e desespero:
- Vai! E diz à alma perdida de D. Calatrão que cá o espero! Vês aquela cama de labaredas, ao lado da minha? É a dele: está-lhe reservada pelo senhor deste abismo sem fim, para toda a eternidade... Cá o espero, cá espero o maldito!...
Encetavam a viagem de regresso. Para trás ia tudo ficando em trevas fuliginosas. E a exótica arborização transformava-se: mudavam de aspecto os tortulhos gigantes e os coucilhos e musgos tremendais, que se debruçavam sobre a torturosa vereda.
Começavam a defenir-se, em formas terrenas, os carvalhos, os sobros e os pinheiros; e os matos e silvedos, giestais e torgueiras, - tão da intimidade do Cachadinha.
E quando menos o esperava, viu-se, outra vez, ao Penedo da Redonda, na base do monte de Creixomil, à ilharga de Inchate, junto dos seus.
Então o bom homem de estamenha, parou. Com branca mão de neve , traçou uma cruz sobre o estranho documento e disse palavras de benção, com os olhos fitos no Céu.
- Aqui tens o documento , provador da tua honestidade. Toma-o em tuas mãos, que lhe sentirás o escaldejar. Teu amo exigiu que o fosses buscar ao inferno: Lá fomos. Que o leia e medite. Há-de sentir a alma a arder. É um aviso. Pode ainda salvar-se...
Cachadinha tomou em duas mãos o recibo, que lhe pareceu vulgar, como qualquer outro documento, dos que na vida terrena, fazia o famigerado escrivão de Manhente, e fitou o companheiro, que Deus providencialmente pôs no seu caminho: A curiosidade imperava nele:
- Quem és, ó Sombra amiga?
Pelo semblante angélico do desconhecido, passou, como nuvem branca, um confiado sorriso, o sorriso bom de um santo. Ele conhecia um sorriso assim, da imagem de um altar...
- Quem sou!
Seus olhos de magia e santidade, ergueram-se até ao Céu, na aurora que despontava, para dizer:
- Quem sou? Um patrício, um amigo que é grato à tua devoção: fui António de Lisboa; sou agora António do Céu...
- António! Há! Meu bom Santo Antoninho!
Só então Cachadinha reparou nas imensas semelhanças com a pequena imagem da Capelinha da quinta. Tal qual, tal qual...
- Ah! Meu rico benfeitor meu bom santo de Lisboa...
E ia rojar-se-lhe aos pés para lhos beijar. Mas como fumo que se esvai e adelgaça, assim, lenta, suavemente, a sombra do bom franciscano se foi diluindo e só uma mancha brandamente luminosa, a esfumar-se, aflorou de encontro à negrura do Penedo da Redonda...
Cachadinha esfregava os olhos uma e muitas vezes. Parecia-lhe que acordava de um pesadelo, que vinha de sonhar um sonho horrível e maravilhoso ao mesmo tempo.
Como se encontrava ali, no monte maninho, longe dos seus, àquela hora da madrugada? Santo Deus!
Tomou o caminho da várzea minifundia que fora de D. Anastácio e era agora do soberbo D. Calatrão. Mal chegado foi, apareceu logo o importuno e mal homurado senhorio, já com o meirinho à dextra para o despejo do folgo vivo e apeirias, por falta de pagamento das rendas de muitos anos. E, mais ainda - coisa grave, crime de mão cortada: - por ter roubado Santo António da sua capela, ali à beira...
- Roubado?
- A imagem desapareceu esta noite.
- O Santo António?...
E Cachadinha correu para a capela, seguido de Calatrão e do meirinho. Fazia-se luz no seu espírito. Mas Sant'António de Lisboa, lá estava na sua peanha, sorridente, acolhedor... - tal qual o amável companheiro da viagem nocturna...
Calatrão e o meirinho abriam os olhos num espanto compreensível. Como estava ali o santo, se na madrugada, ao rezar matinas, pouco tempo antes, ele não estava? Que milagre era este?
Mas o homem, duro e mal humorado, não deu braço a torcer:
- Bom: arrependeste-te e cá puseste... Vamos ao resto: O recibo de «pagas»?
- «Pagas»? Não devo nada.
- Tens maneira de o provar: apresentar recibo de quitação, passado pelo falecido...
E o mausinho de D. Calatrão, piscou o olho ao meirinho, rindo à socapa. Cachadinha meteu mão ao bolso. A alegria brincava-lhe nos olhos; ia triunfar a verdade e a justiça:
- Aqui o tem, D. Calatrão.
Sôfregamente, o soberbo, arrepanhou o documento. Sentiu logo as mãos a escaldar, como se tição em brasa lhas queimasse. E as letras de fogo arrelampavam-no, furavam-lhe os olhos: «Nada deve».
- Meu Deus! Que é isto?
Ia pousar o papel, mas o papel não se desprendia das mãos a rechinarem. Fechava os olhos mas os olhos continuavam a ler as letras de fogo: «Nada deve».
O sobrinho de D. Anastácio, quis saber onde Cachadinha conseguira extraordinário recibo, que se lia na escuridão, sem auxílio de luz. O arrependimento aproximava-se daquela vesga consciência. O caseiro, contristado, informou:
- Onde o patrão m'o mandou procurar: no inferno!
E acrescentou o recado do tio:
- Vi a sua cama de labaredas: é à beira da de seu tio ... Lá o espera D. Anastácio, que perdeu a alma...
D. Calatrão caíu inanimado nos braços do homem da justiça. Quando veio a seu, pediu um bordão e uma sacola de pedinte e disse humilhado ao caseiro, a voz transformada em choro:
- Adeus! Nada disto é meu. Tudo te pertence. Vou por esse mundo penar os meus pecados e os de meu tio. Deus se compadeça da minha alma, já que a dele se perdeu!

E desapareceu, para nunca mais ser visto.

Catarina Sá,6ºA,Nº1


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O CONTO- O RAPAZ CORAJOSO

   No ano de 1979, numa pobre choupana, vivia um rapazinho desfavorecido.
  O menino não tinha família. Ele desejava ser rico, como os adultos que eram milionários e tinham esposas lindas. 
   Numa tarde, o menino estava a passar pela rua, até que ouviu um mendigo a dizer:
 - Eu ouvi falar de um livro mágico! Um livro capaz de concretizar um desejo, ele está na floresta e vou roubá-lo.
   O menino correu até a sua cabana e chamou um pássaro. O Pássaro era o seu transporte.
   Quando a ave chegou, ele subiu para as suas costas.
   Enquanto estava a caminho da floresta, o pássaro magoou-se numa asa e caiu, e o rapaz caiu num lago. Ele todo encharcado começou a queixar-se:
  - Se eu fosse rico... Não tenho nada.
  - Olá - disse um peixe.
    O menino olhou à volta e depois perguntou:
   - Quem fala?
   - Olha para o lago! - exclamou o peixe.
    Ele olha, vê um peixe e grita:
   - Tu falas! Sabes onde está o livro?
   - Sim- disse o animal-  pega nesse frasco e enche com água, assim posso ajudar-te.
     Quando chegou ao local viu um gigante e o peixe disse:
   -Tens de pegar naquela faca e espetar no coração dele. 
       Ele derrotou-o.
       Ele vê o livro e diz:
    - O meu desejo é... a felicidade.
      Ele acorda numa casa com uma família.
      E assim viveu feliz para sempre e aprendeu que sendo rico, pode não haver felicidade.
                                                                    
     Beatriz Matos Carvalho, nº3, 6ºA
     

A donzela parte à busca de um tesouro

                                                 A donzela parte à busca de um tesouro


    Num chuvoso dia e inverno, numa densa floresta, estava uma linda donzela, que o seu desejo era encontrar um tesouro.
    Ela sempre desejou em encontrar um tesouro com os piratas, e então pensou em fazer um barco.
    E então fez um barco, navegou que de repente apareceu uma fada, que lhe ajudou deu-lhe comida e água .
    Então, a donzela avistou uma ilha mas, quando chegou lá assustou-se porque viu um malvado feiticeiro.
    A fada e o feiticeiro mandaram um feitiço mas o feiticeiro acertou na fada, mas a donzela chamou mais fadas para atacar o feiticeiro e então as fadas fizeram do malvado feiticeiro um lindo cachorrinho.
    Então a princesa agradeceu a ajuda das fadas e então encontrou o tesouro que tanto esperava e lá 
dentro tinha: ouro, prata, diamante, cobre e comida.
    A princesa fez daquela ilha um hotel de luxo  para as fadas e claro com o seu cachorrinho tão amoroso.
                                                       
                                                                          Fim!







João Manuel Silva
Nº 8 6ºA

A PRINCESA AVENTUREIRA - CONTO



   Em tempos que já lá vão, numa densa floresta, estava uma linda e aventureira donzela. E vocês devem estar a perguntar-se: O que faz uma donzela no meio de uma floresta?
   Como já disse era aventureira. Por isso quando soube que o querido pai, o rei, estava doente, perguntou ao sábio que vivia isolado no topo da montanha:

      - Haverá alguma maneira de salvar o meu pai?
      - Talvez… Mas é muito arriscado, muitos o cobiçam… - respondeu o eremita.
      - Por favor, eu faço tudo! –  implorou.
      - Está bem. O remédio é a seiva da árvore que está no centro da floresta, mas tem cuidado. – respondeu.
   Quando disse que ia partir, a corte sugeriu que um aventureiro fosse no lugar dela, mas nem o mais corajoso conseguia entrar. De repente, surgiu uma fada:
      - Mas… Quem és tu? – perguntou um pouco assustada.
      - Sou a tua fada madrinha, pois claro! Ouve, venho ajudar-te, e para isso trago o meio de transporte ideal: um tapete voador!- disse.
    Subiram então para o mágico tapete e simplesmente viajaram até à floresta.
   Parecia estar tudo bem, até chegarem à mágica árvore e ouvirem uma voz:
      - Qualquer um compraria isto por uma fortuna!

   Ficaram impressionadas, pois, quando espreitaram, encontraram o que parecia ser um pirata, todos sabem que não é habitual encontrar um pirata numa floresta. O pirata, por fim, viu-as. Com as sua obras mágicas, a fada fez aparecer uma espada na mão da donzela. Com ela derrotou o pirata, que depois veio a descobrir que andava a atacar as suas terras.
   Depois disso, colheu a seiva e teve uma tranquilha viagem de regresso. O mágico preparou uma poção de cura com ela e o rei ficou curado. Assim, todos viveram felizes para sempre.
 

  












Maria Rui, nº17 6º A